Quando ocorre a morte deste neurônio, ocorre uma atrofia muscular seguida de fadiga muscular pela incapacidade do neurônio de transmitir os impulsos nervosos.
Até hoje não se conhece exatamente a causa desta patologia que atinge mais os homens a partir de 50 anos, mas que ultimamente tem atingido muitas mulheres, o que acontece são causas multifatoriais, tais como: Componentes genéticos, fatores ambientais, sobrecarga de trabalho e a deficiência de um tipo específico de proteína chamada de parvalbumina. O tipo mais agressivo desta patologia, é o tipo Bulbar, pois atinge logo a fala e a deglutição, fazendo com que o paciente perca peso rapidamente.
Nos últimos 5 anos as pesquisas sobre ELA, estão se fundamentando de forma mais sólida, mas ainda é muito cedo para se falar em cura, no momento, o tratamento é conservador e deve ser realizado por uma equipe multiprofissional que envolve médicos, fisioterapeutas, fonaudiólogos e nutricionistas.
A fisioterapia é de extrema importância, assim como os execícios de fonaudiologia e a dieta alimentar adequada para cada paciente.
A fisioterapia tem o objetivo de manter a flexibilidade, a amplitude de movimento e a força muscular dentro das possibilidades, além de também tentar diminuir a dor o quanto for possível. O mais importante é manter este paciente com qualidade de vida, tentando preservar suas funções motoras por um máximo de tempo.
A ELA não atinge o intelecto ou seja, as funções cerebrais são preservadas ,
assim como os sentidos ( audição, olfato, paladar e visão).
Os pacientes com ELA são pessoas muito especiais que não desistem, eles possuem uma força que emociona, são guerreiros, otimistas e lutam com todas as forças para ter uma vida digna, com um mínimo de qualidade.
Tenho uma paciente com ELA e todas as vezes que vou atendê-la, aprendo com a sua força, com a sua perseverança e o seu amor à vida!...
Espero ter esclarecido um pouquinho sobre esta patologia tão limitante e tão dfícil para o paciente, mas não devemos esquecer que existe sim, uma luz no fim túnel, as pesquisas avançam, a medicina evolui, portanto não devemos perder a esperança, pois ela nasce todos os dias, todos os segundos e sempre nascerá!!
Abraço em todos.
Didier
Neurônio Motor |
DIDIER QUERIDA,
ResponderExcluirMUITO ESCLARECEDORA SUA EXPOSIÇÃO, POIS MUITOS NÃO SABEM SOBRE ESSA DOENÇA.
REALMENTE NÃO É NADA FÁCIL CONVIVER COM ELA,MAS A PERSISTÊNCIA E A FÉ EM DEUS DEVEM EXISTIR PARA QUE O PACIENTE TENHA MOTIVAÇÃO PARA TOCAR A SUA VIDA !
BEIJOS AMIGA, SAUDADESSSSSSSSSSSSS!!
CARMINHA